Você já se perguntou como é feito o sorvete? Afinal, não há dúvidas de que ele está entre as sobremesas mais queridas dos brasileiros. Então, é natural que as pessoas queiram saber como é o processo produção até chegar na versão final: refrescante, cremosa e saborosa.
Em 2022, o consumo de sorvete no Brasil foi de, aproximadamente, 5 litros por pessoa, segundo a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis). Não é à toa que está entre os países que mais consomem sorvete no mundo.
Os principais motivos para esse sucesso, certamente, são: o clima favorável, as excelentes empresas que atuam no país e a ideia de que a sobremesa está relacionada à lazer, momentos de encontro e afeto.
Mas e você, sabe como é feito o sorvete e por quais processos ele passa antes de chegar na sua casa? Descubra agora neste artigo!
Não existe uma data precisa de quando surgiu ou quem inventou o sorvete, mas uma coisa é certa: ele não nasceu da mesma forma que conhecemos hoje. Até porque não existiam todos os ingredientes, as técnicas e a tecnologia que temos atualmente.
Os primeiros registros de uma receita de sorvete reúnem: neve, suco de frutas, mel e até arroz. Depois, com a evolução do preparo, surgiram os cremes gelados de frutas. E perto dos anos de 1960, a sobremesa chegou ao cardápio do Café Procope, tendo leite, creme, manteiga e ovos na receita.
Acredita-se que o sorvete chegou ao Brasil em 1834. Mais precisamente através do Rio de Janeiro. Gelos em blocos e frutas brasileiras eram a base da sobremesa, que já estava ganhando espaço no mundo inteiro.
Existem vários tipos de sorvete, por isso, as formas de produção costumam ser bem diversificadas. Por exemplo: as paletas não seguem o mesmo processo produtivo do sorvete de massa. Assim como os picolés não são feitos como os gelatos.
Além disso, cada empresa costuma seguir o seu próprio processo. Na Mr Mix, os sorvetes são produzidos de forma artesanal. Porém, outras empresas optam pela produção industrial.
No entanto, há um passo a passo que resume bem como é feito o sorvete, independentemente do tipo e da marca. Claro que podem haver algumas mudanças, dependendo da empresa, mas o processo básico é o seguinte:
Se tem uma coisa que não pode faltar nos sorvetes são os ingredientes de qualidade. A escolha dependerá dos sabores e dos acompanhamentos que a empresa pretende (ou costuma) adicionar à sobremesa.
Nesse momento, também são decididas as proporções exatas, a base de todos os sabores e os aspectos que farão com que eles cheguem à qualidade desejada.
A pasteurização é um tipo de esterilização que ocorre com a intenção de eliminar os microrganismos nocivos que possam contaminar o sorvete. Todo o processo é básico, mas é essencial para manter a qualidade dos produtos que estão sendo produzidos.
De forma resumida, o produto é aquecido em uma temperatura elevada e, em seguida, recebe um resfriamento súbito, com uma temperatura bem inferior.
A homogeneização é exatamente o que o nome sugere: a mistura do preparo para que ele fique homogêneo, cremoso e com uma textura uniforme, sem glóbulos.
Normalmente, o procedimento é feito em máquinas, que fazem todo o processo e garantem que as partículas de gordura se dissolvam por igual e adequadamente.
Esse ainda não é o congelamento definitivo, que endurece o sorvete antes de chegar aos estabelecimentos. Na verdade, esse resfriamento ocorre para que cristais de gelo não se formem na hora de congelar.
Mesmo que ocorra por um curto período, a textura do sorvete já sofre alterações e, embora ainda não tenha o mesmo sabor que o congelado, é extremamente delicioso.
É depois do resfriamento que, se o fabricante quiser, pode colocar ingredientes extras nos sorvetes.
Na maioria das vezes, as versões mais simples não levam nenhum item a mais nessa etapa, mas algumas versões mais trabalhadas podem ganhar coberturas diversas (como caldas, castanhas, granulados, amendoim…), pedaços de frutas, etc., como parte da finalização do produto.
Enfim, depois desses cinco passos importantes, o sorvete pode ser embalado conforme a sua proposta. Seja no palito, no pote, nos copinhos ou em outros recipientes.
Logo em seguida, quando estão devidamente embalados, eles são levados para o congelamento, em um ambiente adequado. Depois dali, precisam ficar armazenados para que não percam a qualidade e nem a textura ideal.
É comum que eles fiquem em locais com temperaturas bem baixas, como as câmaras fria, e continuem assim, inclusive, enquanto são transportados.
Por fim, depois de todos esses passos, os sorvetes já podem ser distribuídos e enviados às lojas para serem vendidos.
Caso sejam armazenados de forma adequada e dependendo dos ingredientes utilizados e do processo de produção, eles têm uma durabilidade muito boa e dificilmente perdem alguma característica do sabor.
E vale lembrar que, embora seja o mais comum, esse processo não é padrão para todas as fabricantes. É normal que algumas empresas sigam etapas diferentes ou as adapte.
Se você anda pesquisando como é feito o sorvete possivelmente é porque está pensando em vender a sobremesa, certo? E podemos dizer que esse pode ser um bom negócio. O mercado está aquecido e, dependendo da sua escolha, você pode ter bons lucros.
Claro que há algumas coisas que você precisa saber antes de abrir uma sorveteria. Mas, de modo geral, esse é um ramo bem adaptável, fácil de se inserir e com várias possibilidades.
Inclusive, quem pretende entrar na área, mas não tem experiência, pode optar pela franquia e fazer parte de uma marca com credibilidade, processos de produção padronizados e experiência de anos no mercado.
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